Oi Mamães, estou tentando seguir uma ordem cronológica desde o momento da descoberta da gravidez até o nascimento, e hoje vou postar sobre as principais questões e respostas de profissionais para todas aquelas dúvidas, desde as mais simples até as específicas.
Espero que gostem!
1. Como sei que estou grávida?
O enjoo matinal, muitas vezes acompanhado de vômito, pode surgir antes mesmo do sintoma principal, que é o atraso menstrual. Costuma ser o aviso mais comum da presença de gravidez. Além dele, são recorrentes a vontade de urinar a todo o momento, a azia, a prisão de ventre, a sonolência e o ganho de peso.
2. Estou no início da gestação e tive um pequeno sangramento seguido de cólica. Isso é normal?
Cada caso é um caso. Pequenos sangramentos no início da gravidez podem ser fisiológicos ou não. Para tirar qualquer dúvida – ou seja, saber se há ou não ameaça de abortamento –, procure seu médico para realizar um exame chamado ecográfico transvaginal.
3. O que posso fazer para reduzir os enjoos?
Evite comidas condimentadas e grandes refeições. Duas dicas bastante úteis: opte por alimentos mais secos e cumpra intervalos de duas ou, no máximo, três horas entre as refeições. Se o enjoo surge já pela manhã, ao escovar os dentes, deixe para fazer a higiene bucal após o desjejum.
4. Até quando vou ficar enjoada? Até o final da gravidez?
Os enjoos costumam desaparecer assim que o organismo se habitua às alterações hormonais da gravidez, o que costuma ocorrer ao final do primeiro trimestre de gestação.
5. Tenho muita dor de cabeça. É normal?
É comum as gestantes apresentarem dores de cabeça, principalmente quando já sentiam muitas enxaquecas antes de engravidar. Porém quaisquer sintomas mais intensos – como cefaleias diárias e insuportáveis – merecem investigação. Dores assim não são consideradas reações habituais da gravidez.
6. Por que estou sentindo tanta fome?
Principalmente porque há um ser crescendo dentro de você e ele também precisa ser alimentado. Mas isso não quer dizer que a mãe tenha de comer por dois. Ao contrário, é fundamental administrar essa fome. Para controlá-la, procure fazer várias pequenas refeições ao longo do dia: café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar e ceia. Para impedir o aumento excessivo de peso, evite o excesso de carboidratos e gorduras. A base de todas as refeições deve ser um filé de carne magra, ave ou peixe, verduras e frutas.
7. Por que sinto desejo de comer coisas estranhas?
Por uma questão exclusivamente emocional. Tem a ver com a gravidez, o parto e o desafio de ser mãe. Não por acaso, costuma ocorrer na primeira gravidez. Seja como for, desde que não seja um alimento prejudicial ao organismo, satisfaça seu desejo sem medo. Até porque, conforme for ganhando confiança em si, esse sintoma tende a desaparecer.
8. Estou grávida e ainda amamento meu primeiro filho. Isso pode ser prejudicial à minha gravidez?
Absolutamente não. Apesar de a amamentação provocar contrações uterinas, não há com o que se preocupar. Continue amamentando normalmente. Contudo, se sentir cólicas intensas durante as mamadas, suspenda o aleitamento imediatamente e procure seu obstetra. Esse quadro específico de dor pode ser um alerta de risco à gestação.
9. Quando minha barriga vai começar a aparecer?
A barriga começa a se tornar mais saliente a partir do quinto mês de gestação.
10. A partir de quantas semanas é possível ouvir o coração do bebê?
Depende do instrumento. Os batimentos cardíacos são audíveis já a partir da quinta semana com o uso do ultrassom, bastante comum nas clínicas de obstetrícia. Entre 12 e 14 semanas de gestação, é possível ouvir o coraçãozinho do bebê com outro equipamento, o sonar Doppler. Há ainda um terceiro aparelho, o estetoscópio Pinard, que registra os batimentos cardíacos entre a 20ª e a 22ª semana.
11. Com quantos meses posso saber o sexo do bebê?
O mais comum é saber o sexo da criança na 16ª semana com o uso do ultrassom, embora existam exames mais específicos, que permitem descobrir isso antes, já a partir do segundo mês de gravidez.
12. Meu bico é invertido. Posso amamentar mesmo assim?
Os mamilos invertidos dificultam, mas não impedem a amamentação. Normalmente, a criança abocanha o bico e a aréola (área mais escura do seio) na hora de mamar. O que acontece é que a ausência de uma saliência pode complicar a chamada “pega correta” e atrapalhar o mecanismo de sucção. Mas existem soluções para esse impasse. O médico poderá indicar à mãe exercícios locais específicos, feitos com os dedos, para retomar a protrusão (esse é o nome!) dos mamilos. Excepcionalmente, existe ainda a possibilidade de uso dos bicos “intermediários” de silicone macio. Em alguns casos, pingar um pouco de leite na região do mamilo também pode ajudar a estimular a criança a sugar com mais intensidade, compensando a ausência do bico.
13. Meus seios estão doloridos e às vezes esguicham leite. Devo me preocupar?
Mesmo não sendo muito frequente, isso é normal, principalmente no último mês de gestação. Portanto, não se preocupe. Encare a situação com naturalidade. Esse é só mais um sinal de que você está pronta para alimentar seu filho. Procure apenas ser mais delicada ao tocar os seios, para evitar a dor, e limpe com um papel do tipo toalha ou lenço o leite que esguichar. Importante: nesta fase, não se deve retirar o leite com sugadores, o que estimularia a produção de leite e intensificaria a drenagem.
14. Posso passar creme contra estrias nos seios?
Pode e deve, pois a superfície dos seios é uma área bastante propensa a desenvolver estrias. O cuidado que deve ser tomado é nunca passar o produto sobre a aréola nem sobre o mamilo.
15. O óleo de amêndoa é suficiente para evitar o surgimento de estrias?
É impossível prever ou prevenir o surgimento de estrias com 100%o de eficácia. Agora, o uso de produtos hidratantes, como é o caso do óleo de amêndoas, pode ajudar, sim, a preveni-las.
16. Quando vou começar a sentir o bebê mexer?
Gestantes de primeira viagem costumam sentir os movimentos fetais a partir da metade da gravidez, o que significa quatro meses e meio, ou 20 semanas. As que já engravidaram antes costumam perceber esses movimentos mais cedo, em geral em torno dos quatro meses.
17. Como vou saber que meu bebê está mexendo? Qual é a sensação?
Converse com outras mães. Só quem já engravidou consegue descrever a sensação com detalhes: inicialmente são como pequenos tremores na barriga, que aumentam de intensidade até a sensação de verdadeiros chutes dentro do abdômen.
18. Como calculo a semana de gestação?
Simples. Faça a contagem a partir do último dia da menstruação e considere que a gravidez tem 280 dias, ou 40 semanas. Mas não misture o cálculo das semanas com o dos meses. Isso porque quatro semanas tem 28 dias, e não um mês.
19. Sinto muita cãibra. O que faço?
Não há uma explicação definitiva para a origem das cãibras. Alguns acreditam se tratar de um desequilíbrio na quantidade de sais minerais circulantes no sangue, principalmente fósforo e cálcio. Outros alegam carência de potássio. Nada disso, porém, tem comprovação científica. O que ajuda a evitá-las, ou aliviá-las, são massagens nas pernas, nos tornozelos e nos pés, assim como movimentos de flexão e extensão dos pés e suas articulações (artelhos).
20. Se eu sinto alguma dor, o bebê também sofre?
Fique tranquila. Não há nenhuma relação entre suas dores, sejam elas de cabeça, de barriga ou outras, e o bebê.
21. O que faço para evitar a anemia? Isso pode prejudicar meu bebê?
É importante ingerir alimentos ricos em ferro e ácido fólico, como brócolis, carne vermelha, tomate e espinafre. Mas só isso não é suficiente. Isoladamente, esses nutrientes não suprem durante a gravidez a enorme demanda por ferro, cuja deficiência é a principal causa de anemia na gestação. Para preveni-la, é preciso incorporar na dieta os suplementos alimentares de ferro, ácido fólico e outros elementos nutricionais (em forma de cápsulas) já a partir do segundo trimestre de gestação e prosseguir com a reposição até o aleitamento materno. Sempre com supervisão médica.
22. Estou com dor de dente. Posso ir ao dentista normalmente?
Não só pode como deve. Cáries e gengivites são mais comuns em gestantes. Isso acontece em função das alterações que a produção dos hormônios da gravidez promove nas gengivas, tornando-as foco de eventuais – e particularmente indesejáveis nesta fase – infecções bucais.
23. Quantos quilos posso engordar?
O ganho de peso é extremamente importante durante a gravidez, mas é preciso regular a fome de leoa que se inicia no segundo trimestre. Vale a pena procurar a orientação de um nutricionista. Mesmo porque o regime de engorda na gestação deve ficar entre nove e 12 kg, com variações para mais ou para menos, conforme o IMC (Índice de Massa Corpórea) da mulher antes de engravidar.
24. Tenho fator Rh positivo, e meu marido, negativo. Há algum problema nisso?
Nenhum problema. A isoimunização Rh, também conhecida como doença hemolítica perinatal, que gera uma reação imunológica da mãe contra o feto, pode acontecer justamente se a situação for contrária: gestante Rh negativo, e marido e bebê, Rh positivo. Nesse caso, a mãe pode produzir anticorpos contra o fator Rh presente no sangue do feto, na gestação ou no parto. Mas isso quase não acontece mais, tornou-se uma condição perfeitamente evitável. Basta a aplicação de um soro especial (a imunoglobulina anti-Rh), hoje realizada na 28ª semana de gestação e até 72 horas antes do parto, conforme a orientação do obstetra.
25. Posso carregar meu outro filho no colo?
Melhor evitar. Não que não possa. Sem nenhum impedimento clínico, você poderá carregar uma criança leve e pequena sem problemas. Mas procure delegar essa função para outras pessoas sempre que possível. Até porque você irá se cansar com mais facilidade. Pegue-a no colo quando estiver sentada, evitando carregá-la enquanto caminha.
26. Meu marido faz uso de drogas, principalmente maconha e cocaína. Isso pode fazer mal para o bebê que estou esperando?
Sem dúvida. Ele é um risco potencial para a gestante. Primeiro porque o dependente de drogas, ilícitas ou álcool, costuma ter comportamentos de risco, podendo se infectar com os mais variados agentes microbianos (HIV, hepatite, sífilis e por aí vai) e transmiti-los à gestante e ao bebê. Além disso, viciados são mais suscetíveis a desequilíbrios emocionais e doenças psíquicas, o que pode se traduzir em violência, falta de apoio à mulher, reclusão social e outras situações pouco saudáveis para eles e às pessoas que os circundam. Fale sobre isso com seu médico.
27. Estou no final da gestação e muito ansiosa. O que posso fazer para me acalmar? Minha ansiedade pode acelerar o parto ou fazer mal para o bebê?
A ansiedade faz parte da gestação, principalmente quando o parto se aproxima. Manter o equilíbrio emocional é o melhor remédio. Mas, se for realmente necessário, alguns medicamentos ansiolíticos podem ser usados. Claro, com a orientação de seu obstetra. Em relação à aceleração do parto, esqueça. Ela independe do grau de ansiedade da mãe.
28. Estou muito inchada. Devo me preocupar?
O inchaço é muito comum no final da gestação, especialmente nos membros inferiores. Agora, se ele acontece de forma generalizada, pode indicar problemas graves, como uma doença hipertensiva específica da gravidez chamada pré-eclâmpsia. Portanto, nessas circunstâncias, procure seu obstetra o mais rápido possível.
29. Quando é feito o exame de toque?
O toque vaginal pode ser feito em qualquer consulta. Esse procedimento permite que o médico avalie as condições do seu colo de útero. Salvo casos excepcionais, como hemorragias genitais não esclarecidas, não há a contraindicação para a sua realização.
30. Tenho tido muitas dores nas costas. O que posso fazer para aliviá-las?
Massagens são bem-vindas desde que realizadas por profissionais habilitados para o serviço. Lembre-se de que a coluna vertebral é bastante sobrecarregada durante a gestação. Se as dores forem insuportáveis, pode-se ainda utilizar analgésicos. Mas, diante de um quadro de dor persistente, é importante averiguar se não há nenhum problema de coluna mais grave.
31. É normal ter corrimento na gestação?
Muito comum. Durante a gestação, sobretudo nas semanas finais, os hormônios fazem com que a descarga vaginal aumente consideravelmente. Procure apenas monitorá-la. É que esses corrimentos favorecem infecções. Por isso, diante de desconforto, irritação, coceira ou odor desagradável, marque uma visita ao ginecologista.
32. O que faço para reduzir a azia?
Procure fracionar sua alimentação. Ou seja, coma menos quantidades mais vezes. Evite gorduras e prefira alimentos de fácil digestão, como cereais, frutas, verduras e legumes.
33. Meu marido é gêmeo. Existe alguma possibilidade de eu ter filhos gêmeos?
Certamente. Na verdade, as chances aumentam quando o pai tem um irmão gêmeo ou há casos na família dele.
34. É normal fazer muito xixi e o tempo todo?
Dentro de alguns limites, é absolutamente normal. Tome como referência o seu padrão de idas ao banheiro e considere um aumento natural delas durante a gestação motivado por questões hormonais e físicas. Fique atenta apenas ao cheiro forte e a quantidades muito exageradas de xixi, pois podem indicar infecção ou diabete gestacional.
35. Não consigo evacuar. Existe solução para isso? Posso tomar algum remédio?
A primeira recomendação é ingerir fibras, muitas fibras, e água. Atividade física de baixa intensidade também é recomendável. Se não funcionar, seu médico pode indicar remédios laxativos naturais, que podem ser diluídos em água ou suco.
36. Tenho me sentido triste. Sempre quis ser mãe. Por que estou me sentindo assim?
Um dos efeitos colaterais da enxurrada hormonal da gravidez é justamente uma melancolia passageira, rápida e contornável. Não se preocupe com ela. Agora, se for depressão pós-parto, a situação muda. Nesse caso, é preciso uma avaliação médica. Dependendo da intensidade, ele pode indicar medicação e até internação.
37. Até quando posso dirigir?
A mãe corre riscos desnecessários ao dirigir durante o último trimestre da gestação. Nesta fase, ela perde alguns de seus reflexos e passa a enfrentar mais dificuldade para executar movimentos bruscos e rápidos. Por isso, o bom senso manda que as gestantes larguem a direção à medida que o parto se aproxime.
38. Estou sentindo um pouco de faltar de ar. É normal?
Sim, é normal. A gravidez provoca o aumento natural tanto dos batimentos cardíacos quanto da respiração. Isso acontece porque a presença do bebê, além de sobrecarregar o coração e o pulmão da mãe, leva ao aumento do volume abdominal, empurrando o diafragma para cima e criando a situação de falta de ar.
39. Posso dormir de barriga pra baixo?
Dormir de bruços é uma postura inadequada para qualquer pessoa. Mas, durante o primeiro trimestre da gravidez, deitar-se sobre a barriga não causa problemas ao feto. Depois disso, quando o abdômen já está mais saliente, a mulher não deve dormir nessa posição. Na verdade, nem que ela queira se sentirá à vontade para fazê-lo.
40. Estou sem vontade de me relacionar sexualmente com meu marido. Isso é normal?
A eventual falta de apetite sexual deve ser encarada como uma resposta natural do corpo da mulher diante de uma nova situação. A grande quantidade de hormônios, a ansiedade que alguns casais apresentam em torno da saúde do bebê e a dificuldade de se movimentar quando o abdômen já está muito volumoso ajudam a explicar esse desinteresse provisório.
41. Se eu tiver relações sexuais, meu bebê pode ser prejudicado?
Em condições normais, o sexo pode ser praticado em qualquer fase da gravidez sem nenhum malefício para o bebê. O ideal é que ele aconteça de acordo com os hábitos dos casais e com reciprocidade. Somente diante de situações especiais, como hemorragias e ameaça de parto prematuro, a mulher deve interromper suas atividades sexuais. Uma curiosidade: o esperma estimula as contrações.
42. Às vezes, minha barriga coça demais. O que é isso?
O estiramento da parede abdominal pode causar comichões, mas é importante o acompanhamento médico para avaliar as alterações de pele.
43. Estou sentindo muita preguiça e sono. Tudo bem?
A gestante está inundada em progesterona, e isso determina uma série de alterações em seu organismo, entre as quais o aumento do sono e a preguiça. Faz parte!
44. De quanto em quanto tempo posso fazer um ultrassom?
A mãe deve fazer o ultrassom, no mínimo, três vezes durante a gestação. Em média, as mulheres repetem o exame cinco vezes. Mas, em casos de gravidez de alto risco, o médico pode pedi-lo mensal ou quinzenalmente.
45. Quais as chances de eu ter um bebê com síndrome de Down?
Mulheres com idade avançada têm mais chance. Aos 20 anos, o risco é de um para 2 mil. Aos 35, chega a um para 200. Isso se deve ao aumento da proporção de óvulos com conteúdo genético alterado. Ou seja, a quantidade de óvulos sem alteração genética disponíveis para fecundação cai com o passar dos anos.
46. Até quantas semanas uma gestação pode ir?
O tempo previsto é de 40 semanas. Há médicos que esperam até 42, mas o limite deve ser 41. O envelhecimento da placenta pode comprometer tanto a circulação do sangue como a troca de nutrientes entre o bebê e a mãe. Essa situação é arriscada para a criança. Para a mulher, o problema seria apenas o tamanho do bebê.
47. Como sei que estou entrando em trabalho de parto?
Quando começam as contrações. O abdômen endurece e você sente dores por entre 30 e 40 segundos a cada cinco minutos. Parece cólica. Outro sinal é o rompimento da bolsa, que causa uma molhadeira daquelas. Vá para a maternidade também se o bebê passar a se mexer menos que o habitual.
48. Quando o bebê encaixa?
A mulher não tem como saber. Somente um exame clínico é capaz de revelar se há a dilatação.
49. No Verão, a probabilidade de inchaço é maior?
Com certeza, sim, porque a alta temperatura provoca a dilatação do sistema venoso. Entretanto, algumas estratégias ajudam a combater o inchaço. Procure não ficar muito tempo sentada nem em pé, imóvel. Caminhadas leves também minimizam o problema. Além disso, reduza a quantidade de sal na comida. Na areia da praia ou na borda da piscina, sente-se e estique as pernas sobre outra cadeira.
50. Quanto tempo depois de a bolsa estourar o bebê nasce?
Depende da dilatação e da idade gestacional da criança. Quanto menor o bebê, mais rápido é o parto. É claro que o médico deve monitorar a situação para evitar infecções. Mas, em geral, o bebê nasce até 18 horas após a bolsa estourar.
Fonte: Bebe Abril