terça-feira, 30 de abril de 2013

Perguntas e Respostas sobre Gravidez


Oi Mamães, estou tentando seguir uma ordem cronológica desde o momento da descoberta da gravidez até o nascimento, e hoje vou postar sobre as principais questões e respostas de profissionais para todas aquelas dúvidas, desde as mais simples até as específicas.
Espero que gostem!


1. Como sei que estou grávida?
O enjoo matinal, muitas vezes acompanhado de vômito, pode surgir antes mesmo do sintoma principal, que é o atraso menstrual. Costuma ser o aviso mais comum da presença de gravidez. Além dele, são recorrentes a vontade de urinar a todo o momento, a azia, a prisão de ventre, a sonolência e o ganho de peso.

2. Estou no início da gestação e tive um pequeno sangramento seguido de cólica. Isso é normal?
Cada caso é um caso. Pequenos sangramentos no início da gravidez podem ser fisiológicos ou não. Para tirar qualquer dúvida – ou seja, saber se há ou não ameaça de abortamento –, procure seu médico para realizar um exame chamado ecográfico transvaginal.

3. O que posso fazer para reduzir os enjoos?
Evite comidas condimentadas e grandes refeições. Duas dicas bastante úteis: opte por alimentos mais secos e cumpra intervalos de duas ou, no máximo, três horas entre as refeições. Se o enjoo surge já pela manhã, ao escovar os dentes, deixe para fazer a higiene bucal após o desjejum.

4. Até quando vou ficar enjoada? Até o final da gravidez?
Os enjoos costumam desaparecer assim que o organismo se habitua às alterações hormonais da gravidez, o que costuma ocorrer ao final do primeiro trimestre de gestação.

5. Tenho muita dor de cabeça. É normal?
É comum as gestantes apresentarem dores de cabeça, principalmente quando já sentiam muitas enxaquecas antes de engravidar. Porém quaisquer sintomas mais intensos – como cefaleias diárias e insuportáveis – merecem investigação. Dores assim não são consideradas reações habituais da gravidez.

6. Por que estou sentindo tanta fome?
Principalmente porque há um ser crescendo dentro de você e ele também precisa ser alimentado. Mas isso não quer dizer que a mãe tenha de comer por dois. Ao contrário, é fundamental administrar essa fome. Para controlá-la, procure fazer várias pequenas refeições ao longo do dia: café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar e ceia. Para impedir o aumento excessivo de peso, evite o excesso de carboidratos e gorduras. A base de todas as refeições deve ser um filé de carne magra, ave ou peixe, verduras e frutas.

7. Por que sinto desejo de comer coisas estranhas?
Por uma questão exclusivamente emocional. Tem a ver com a gravidez, o parto e o desafio de ser mãe. Não por acaso, costuma ocorrer na primeira gravidez. Seja como for, desde que não seja um alimento prejudicial ao organismo, satisfaça seu desejo sem medo. Até porque, conforme for ganhando confiança em si, esse sintoma tende a desaparecer.

8. Estou grávida e ainda amamento meu primeiro filho. Isso pode ser prejudicial à minha gravidez?
Absolutamente não. Apesar de a amamentação provocar contrações uterinas, não há com o que se preocupar. Continue amamentando normalmente. Contudo, se sentir cólicas intensas durante as mamadas, suspenda o aleitamento imediatamente e procure seu obstetra. Esse quadro específico de dor pode ser um alerta de risco à gestação.

9. Quando minha barriga vai começar a aparecer?
A barriga começa a se tornar mais saliente a partir do quinto mês de gestação.

10. A partir de quantas semanas é possível ouvir o coração do bebê?
Depende do instrumento. Os batimentos cardíacos são audíveis já a partir da quinta semana com o uso do ultrassom, bastante comum nas clínicas de obstetrícia. Entre 12 e 14 semanas de gestação, é possível ouvir o coraçãozinho do bebê com outro equipamento, o sonar Doppler. Há ainda um terceiro aparelho, o estetoscópio Pinard, que registra os batimentos cardíacos entre a 20ª e a 22ª semana.

11. Com quantos meses posso saber o sexo do bebê?
O mais comum é saber o sexo da criança na 16ª semana com o uso do ultrassom, embora existam exames mais específicos, que permitem descobrir isso antes, já a partir do segundo mês de gravidez.

12. Meu bico é invertido. Posso amamentar mesmo assim?
Os mamilos invertidos dificultam, mas não impedem a amamentação. Normalmente, a criança abocanha o bico e a aréola (área mais escura do seio) na hora de mamar. O que acontece é que a ausência de uma saliência pode complicar a chamada “pega correta” e atrapalhar o mecanismo de sucção. Mas existem soluções para esse impasse. O médico poderá indicar à mãe exercícios locais específicos, feitos com os dedos, para retomar a protrusão (esse é o nome!) dos mamilos. Excepcionalmente, existe ainda a possibilidade de uso dos bicos “intermediários” de silicone macio. Em alguns casos, pingar um pouco de leite na região do mamilo também pode ajudar a estimular a criança a sugar com mais intensidade, compensando a ausência do bico.

13. Meus seios estão doloridos e às vezes esguicham leite. Devo me preocupar?
Mesmo não sendo muito frequente, isso é normal, principalmente no último mês de gestação. Portanto, não se preocupe. Encare a situação com naturalidade. Esse é só mais um sinal de que você está pronta para alimentar seu filho. Procure apenas ser mais delicada ao tocar os seios, para evitar a dor, e limpe com um papel do tipo toalha ou lenço o leite que esguichar. Importante: nesta fase, não se deve retirar o leite com sugadores, o que estimularia a produção de leite e intensificaria a drenagem.

14. Posso passar creme contra estrias nos seios?
Pode e deve, pois a superfície dos seios é uma área bastante propensa a desenvolver estrias. O cuidado que deve ser tomado é nunca passar o produto sobre a aréola nem sobre o mamilo.

15. O óleo de amêndoa é suficiente para evitar o surgimento de estrias?
É impossível prever ou prevenir o surgimento de estrias com 100%o de eficácia. Agora, o uso de produtos hidratantes, como é o caso do óleo de amêndoas, pode ajudar, sim, a preveni-las.

16. Quando vou começar a sentir o bebê mexer?
Gestantes de primeira viagem costumam sentir os movimentos fetais a partir da metade da gravidez, o que significa quatro meses e meio, ou 20 semanas. As que já engravidaram antes costumam perceber esses movimentos mais cedo, em geral em torno dos quatro meses.

17. Como vou saber que meu bebê está mexendo? Qual é a sensação?
Converse com outras mães. Só quem já engravidou consegue descrever a sensação com detalhes: inicialmente são como pequenos tremores na barriga, que aumentam de intensidade até a sensação de verdadeiros chutes dentro do abdômen.

18. Como calculo a semana de gestação?
Simples. Faça a contagem a partir do último dia da menstruação e considere que a gravidez tem 280 dias, ou 40 semanas. Mas não misture o cálculo das semanas com o dos meses. Isso porque quatro semanas tem 28 dias, e não um mês.

19. Sinto muita cãibra. O que faço?
Não há uma explicação definitiva para a origem das cãibras. Alguns acreditam se tratar de um desequilíbrio na quantidade de sais minerais circulantes no sangue, principalmente fósforo e cálcio. Outros alegam carência de potássio. Nada disso, porém, tem comprovação científica. O que ajuda a evitá-las, ou aliviá-las, são massagens nas pernas, nos tornozelos e nos pés, assim como movimentos de flexão e extensão dos pés e suas articulações (artelhos).

20. Se eu sinto alguma dor, o bebê também sofre?
Fique tranquila. Não há nenhuma relação entre suas dores, sejam elas de cabeça, de barriga ou outras, e o bebê.

21. O que faço para evitar a anemia? Isso pode prejudicar meu bebê?
É importante ingerir alimentos ricos em ferro e ácido fólico, como brócolis, carne vermelha, tomate e espinafre. Mas só isso não é suficiente. Isoladamente, esses nutrientes não suprem durante a gravidez a enorme demanda por ferro, cuja deficiência é a principal causa de anemia na gestação. Para preveni-la, é preciso incorporar na dieta os suplementos alimentares de ferro, ácido fólico e outros elementos nutricionais (em forma de cápsulas) já a partir do segundo trimestre de gestação e prosseguir com a reposição até o aleitamento materno. Sempre com supervisão médica.

22. Estou com dor de dente. Posso ir ao dentista normalmente?
Não só pode como deve. Cáries e gengivites são mais comuns em gestantes. Isso acontece em função das alterações que a produção dos hormônios da gravidez promove nas gengivas, tornando-as foco de eventuais – e particularmente indesejáveis nesta fase – infecções bucais.

23. Quantos quilos posso engordar?
O ganho de peso é extremamente importante durante a gravidez, mas é preciso regular a fome de leoa que se inicia no segundo trimestre. Vale a pena procurar a orientação de um nutricionista. Mesmo porque o regime de engorda na gestação deve ficar entre nove e 12 kg, com variações para mais ou para menos, conforme o IMC (Índice de Massa Corpórea) da mulher antes de engravidar.

24. Tenho fator Rh positivo, e meu marido, negativo. Há algum problema nisso?
Nenhum problema. A isoimunização Rh, também conhecida como doença hemolítica perinatal, que gera uma reação imunológica da mãe contra o feto, pode acontecer justamente se a situação for contrária: gestante Rh negativo, e marido e bebê, Rh positivo. Nesse caso, a mãe pode produzir anticorpos contra o fator Rh presente no sangue do feto, na gestação ou no parto. Mas isso quase não acontece mais, tornou-se uma condição perfeitamente evitável. Basta a aplicação de um soro especial (a imunoglobulina anti-Rh), hoje realizada na 28ª semana de gestação e até 72 horas antes do parto, conforme a orientação do obstetra.

25. Posso carregar meu outro filho no colo?
Melhor evitar. Não que não possa. Sem nenhum impedimento clínico, você poderá carregar uma criança leve e pequena sem problemas. Mas procure delegar essa função para outras pessoas sempre que possível. Até porque você irá se cansar com mais facilidade. Pegue-a no colo quando estiver sentada, evitando carregá-la enquanto caminha.

26. Meu marido faz uso de drogas, principalmente maconha e cocaína. Isso pode fazer mal para o bebê que estou esperando?
Sem dúvida. Ele é um risco potencial para a gestante. Primeiro porque o dependente de drogas, ilícitas ou álcool, costuma ter comportamentos de risco, podendo se infectar com os mais variados agentes microbianos (HIV, hepatite, sífilis e por aí vai) e transmiti-los à gestante e ao bebê. Além disso, viciados são mais suscetíveis a desequilíbrios emocionais e doenças psíquicas, o que pode se traduzir em violência, falta de apoio à mulher, reclusão social e outras situações pouco saudáveis para eles e às pessoas que os circundam. Fale sobre isso com seu médico.

27. Estou no final da gestação e muito ansiosa. O que posso fazer para me acalmar? Minha ansiedade pode acelerar o parto ou fazer mal para o bebê?
A ansiedade faz parte da gestação, principalmente quando o parto se aproxima. Manter o equilíbrio emocional é o melhor remédio. Mas, se for realmente necessário, alguns medicamentos ansiolíticos podem ser usados. Claro, com a orientação de seu obstetra. Em relação à aceleração do parto, esqueça. Ela independe do grau de ansiedade da mãe.

28. Estou muito inchada. Devo me preocupar?
O inchaço é muito comum no final da gestação, especialmente nos membros inferiores. Agora, se ele acontece de forma generalizada, pode indicar problemas graves, como uma doença hipertensiva específica da gravidez chamada pré-eclâmpsia. Portanto, nessas circunstâncias, procure seu obstetra o mais rápido possível.

29. Quando é feito o exame de toque?
O toque vaginal pode ser feito em qualquer consulta. Esse procedimento permite que o médico avalie as condições do seu colo de útero. Salvo casos excepcionais, como hemorragias genitais não esclarecidas, não há a contraindicação para a sua realização.

30. Tenho tido muitas dores nas costas. O que posso fazer para aliviá-las?
Massagens são bem-vindas desde que realizadas por profissionais habilitados para o serviço. Lembre-se de que a coluna vertebral é bastante sobrecarregada durante a gestação. Se as dores forem insuportáveis, pode-se ainda utilizar analgésicos. Mas, diante de um quadro de dor persistente, é importante averiguar se não há nenhum problema de coluna mais grave.

31. É normal ter corrimento na gestação?
Muito comum. Durante a gestação, sobretudo nas semanas finais, os hormônios fazem com que a descarga vaginal aumente consideravelmente. Procure apenas monitorá-la. É que esses corrimentos favorecem infecções. Por isso, diante de desconforto, irritação, coceira ou odor desagradável, marque uma visita ao ginecologista.

32. O que faço para reduzir a azia?
Procure fracionar sua alimentação. Ou seja, coma menos quantidades mais vezes. Evite gorduras e prefira alimentos de fácil digestão, como cereais, frutas, verduras e legumes.

33. Meu marido é gêmeo. Existe alguma possibilidade de eu ter filhos gêmeos?
Certamente. Na verdade, as chances aumentam quando o pai tem um irmão gêmeo ou há casos na família dele.

34. É normal fazer muito xixi e o tempo todo?
Dentro de alguns limites, é absolutamente normal. Tome como referência o seu padrão de idas ao banheiro e considere um aumento natural delas durante a gestação motivado por questões hormonais e físicas. Fique atenta apenas ao cheiro forte e a quantidades muito exageradas de xixi, pois podem indicar infecção ou diabete gestacional.

35. Não consigo evacuar. Existe solução para isso? Posso tomar algum remédio?
A primeira recomendação é ingerir fibras, muitas fibras, e água. Atividade física de baixa intensidade também é recomendável. Se não funcionar, seu médico pode indicar remédios laxativos naturais, que podem ser diluídos em água ou suco.

36. Tenho me sentido triste. Sempre quis ser mãe. Por que estou me sentindo assim?
Um dos efeitos colaterais da enxurrada hormonal da gravidez é justamente uma melancolia passageira, rápida e contornável. Não se preocupe com ela. Agora, se for depressão pós-parto, a situação muda. Nesse caso, é preciso uma avaliação médica. Dependendo da intensidade, ele pode indicar medicação e até internação.

37. Até quando posso dirigir?
A mãe corre riscos desnecessários ao dirigir durante o último trimestre da gestação. Nesta fase, ela perde alguns de seus reflexos e passa a enfrentar mais dificuldade para executar movimentos bruscos e rápidos. Por isso, o bom senso manda que as gestantes larguem a direção à medida que o parto se aproxime.

38. Estou sentindo um pouco de faltar de ar. É normal?
Sim, é normal. A gravidez provoca o aumento natural tanto dos batimentos cardíacos quanto da respiração. Isso acontece porque a presença do bebê, além de sobrecarregar o coração e o pulmão da mãe, leva ao aumento do volume abdominal, empurrando o diafragma para cima e criando a situação de falta de ar.

39. Posso dormir de barriga pra baixo?
Dormir de bruços é uma postura inadequada para qualquer pessoa. Mas, durante o primeiro trimestre da gravidez, deitar-se sobre a barriga não causa problemas ao feto. Depois disso, quando o abdômen já está mais saliente, a mulher não deve dormir nessa posição. Na verdade, nem que ela queira se sentirá à vontade para fazê-lo.

40. Estou sem vontade de me relacionar sexualmente com meu marido. Isso é normal?
A eventual falta de apetite sexual deve ser encarada como uma resposta natural do corpo da mulher diante de uma nova situação. A grande quantidade de hormônios, a ansiedade que alguns casais apresentam em torno da saúde do bebê e a dificuldade de se movimentar quando o abdômen já está muito volumoso ajudam a explicar esse desinteresse provisório.

41. Se eu tiver relações sexuais, meu bebê pode ser prejudicado?
Em condições normais, o sexo pode ser praticado em qualquer fase da gravidez sem nenhum malefício para o bebê. O ideal é que ele aconteça de acordo com os hábitos dos casais e com reciprocidade. Somente diante de situações especiais, como hemorragias e ameaça de parto prematuro, a mulher deve interromper suas atividades sexuais. Uma curiosidade: o esperma estimula as contrações.

42. Às vezes, minha barriga coça demais. O que é isso?
O estiramento da parede abdominal pode causar comichões, mas é importante o acompanhamento médico para avaliar as alterações de pele.

43. Estou sentindo muita preguiça e sono. Tudo bem?
A gestante está inundada em progesterona, e isso determina uma série de alterações em seu organismo, entre as quais o aumento do sono e a preguiça. Faz parte!

44. De quanto em quanto tempo posso fazer um ultrassom?
A mãe deve fazer o ultrassom, no mínimo, três vezes durante a gestação. Em média, as mulheres repetem o exame cinco vezes. Mas, em casos de gravidez de alto risco, o médico pode pedi-lo mensal ou quinzenalmente.

45. Quais as chances de eu ter um bebê com síndrome de Down?
Mulheres com idade avançada têm mais chance. Aos 20 anos, o risco é de um para 2 mil. Aos 35, chega a um para 200. Isso se deve ao aumento da proporção de óvulos com conteúdo genético alterado. Ou seja, a quantidade de óvulos sem alteração genética disponíveis para fecundação cai com o passar dos anos.

46. Até quantas semanas uma gestação pode ir?
O tempo previsto é de 40 semanas. Há médicos que esperam até 42, mas o limite deve ser 41. O envelhecimento da placenta pode comprometer tanto a circulação do sangue como a troca de nutrientes entre o bebê e a mãe. Essa situação é arriscada para a criança. Para a mulher, o problema seria apenas o tamanho do bebê.

47. Como sei que estou entrando em trabalho de parto?
Quando começam as contrações. O abdômen endurece e você sente dores por entre 30 e 40 segundos a cada cinco minutos. Parece cólica. Outro sinal é o rompimento da bolsa, que causa uma molhadeira daquelas. Vá para a maternidade também se o bebê passar a se mexer menos que o habitual.

48. Quando o bebê encaixa?
A mulher não tem como saber. Somente um exame clínico é capaz de revelar se há a dilatação.

49. No Verão, a probabilidade de inchaço é maior?
Com certeza, sim, porque a alta temperatura provoca a dilatação do sistema venoso. Entretanto, algumas estratégias ajudam a combater o inchaço. Procure não ficar muito tempo sentada nem em pé, imóvel. Caminhadas leves também minimizam o problema. Além disso, reduza a quantidade de sal na comida. Na areia da praia ou na borda da piscina, sente-se e estique as pernas sobre outra cadeira.

50. Quanto tempo depois de a bolsa estourar o bebê nasce?
Depende da dilatação e da idade gestacional da criança. Quanto menor o bebê, mais rápido é o parto. É claro que o médico deve monitorar a situação para evitar infecções. Mas, em geral, o bebê nasce até 18 horas após a bolsa estourar.

Fonte: Bebe Abril

Gravidez Psicológica


Olá mamães, como passaram o fim de semana? Imagino que passeando com os pimpolhos certo?
Bom, hoje é um post curtinho sobre a gravidez psicológica e pode afetar geralmente as mulheres que desejam muito engravidar e não conseguem ou que possuem muito medo de engravidar.
Ótimo começo de semana a todos!

Sintomas da gravidez psicológica

Na gravidez psicológica a mulher apresenta os mesmos sintomas de uma gravidez normal como:
  • enjoos matinais,
  • desejos alimentares,
  • ausência da menstruação,
  • crescimento da barriga e das mamas,
  • pode haver produção de leite materno.
Contudo, não há nenhum bebê dentro do útero.
Os sintomas da gravidez psicológica podem ser explicados pelo estímulo psicológico do hipotálamo e da hipófise que por sua vez, geram um aumento de prolactina no sistema endócrino culminando nos sintomas de uma gravidez verdadeira.

Exames na gravidez psicológica

O exame de sangue Beta HCG e os testes de gravidez das farmácias também não conferem resultados positivos numa gravidez psicológica assim como o ultrassom realizado pelo médico, entretanto isto não é suficiente para convencer a mulher pois seu corpo "comprova" que ela realmente está grávida tratando-se de um problema psicológico que merece um tratamento adequado.

Causas da gravidez psicológica

Algumas possíveis causas de uma gravidez psicológica são o desejo iminente de engravidar ou grande temor de engravidar associado a:
  • desequilíbrio emocional;
  • rivalidade;
  • baixa auto-estima;
  • aborto recente;
  • infertilidade;
  • transtorno de personalidade;
  • depressão.
As mulheres mais propensas a desenvolver a gravidez psicológica são as casadas, com problemas conjugais e as que passaram por experiências amorosas mal sucedidas, envolvendo abandono, separação e gravidez.

Tratamento para gravidez psicológica

O tratamento para gravidez psicológica pode ser feito com o uso de medicamentos hormonais para regularizar a menstruação e para parar a produção de leite materno, mas além disso é fundamental o acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra.
O tratamento pode demorar meses e o mais importante é que a mulher saiba que ela não precisa de ter um bebê para ser amada. O apoio de amigos e familiares é essencial.

Fonte: Tua Saúde

sábado, 27 de abril de 2013

Escolha do Nome

Olá mamães, tudo bem? 
Uma das coisas mais difíceis para resolver com certeza é o nome do bebê não é? Alguns já escolhem de início o nome, enquanto outros preferem esperar nascer para ver o rostinho e decidir, afinal, são muitas opções de nomes.
Cada casal no seu tempo, mas é sempre bom ter uma ajuda. Abaixo vai uma listinha dos 30 nomes mais populares e o significado de cada um, já as ilustrações referem-se aos nomes mais escolhidos em 2012 pelos papais:



1º lugar - Maria - Vem do hebraico Myriam. Há diversas interpretações: “a que deseja uma criança”, soberana, senhora, “gota do mar” ou mesmo rebelião, entre outros. A origem também pode estar relacionada ao egípcio mry, amada. 

2º lugar - Ana - Do hebraico Hannah, o mesmo que “graça”. É citado várias vezes na Bíblia. Entre elas, é o nome da mãe do profeta Samuel. 

3º lugar - João - Vem do nome hebraico Yohanan e significa “Deus perdoa”, “Deus é misericordioso” ou ainda “Deus é benevolente”. Foi o nome de diversos reis, papas e imperadores ao longo da história. 

4º lugar - Matheus - Nome de um dos doze apóstolos de Jesus, na Bíblia. Vem do hebraico mattatyah (“dom de Deus”). 

5º lugar - Pedro - Pedra, rocha, do latim petrus, derivado do grego pétros. Nome popular em diversos países por causa do apóstolo São Pedro, que originalmente se chamava Simão. Segundo a Bíblia, Jesus teria mudado o nome de seu seguidor porque este seria a “pedra angular” da Igreja. 

6º lugar - Gabriel - Vem do hebraico Gavri’el, “força de Deus” ou “homem de Deus” ou ainda “enviado de Deus”. Gabriel é o anjo que anunciou a Maria que ela seria mãe de Jesus Cristo, de acordo com a Bíblia. 

7º lugar - Luiz – Variação de Luís. Forma latinizada do nome germânico Ludwig. É composto pelos elementos germânicos hlod (glória, fama) e wig (guerreiro). Interpretado, então, como “guerreiro famoso, célebre”. Outra hipótese é o germânico Allwisa, isto é, “sábio eminente” ou “muito prudente”. 

8º lugar - Gustavo - Significado controverso. Provavelmente vem do nome nórdico Gustav. A origem está no nórdico antigo gund-staf, que é traduzido como “bastão de combate” ou “cetro real”. 

9º lugar - Guilherme – Tradução do nome germânico Wilhelm. De wil (vontade) e helm (capacete, proteção), é interpretado como “protetor decidido”. 

10º lugar - Júlia – Feminino de Júlio. Vem do latim Julius, nome de uma importante família da Roma Antiga, que dizia ser descendente de Júpiter, deus supremo na Mitologia Romana. É possível que a origem deste sobrenome seja o grego ioulos, ou seja, “de pouca barba”, jovem. O líder político e militar Júlio César (século II a.C.), que pertenceu a esta família, foi quem tornou o nome conhecido. 

11º lugar - Kauã – Possivelmente de origem tupi, quer dizer gavião. 

12º lugar - Lucas - Vem do nome grego Loukas, que significa “natural da Lucânia”, província italiana. Ficou popular por causa de São Lucas, um dos autores dos quatro evangelhos da Bíblia. 

13º lugar - Luís - Do nome germânico Ludwig. É composto pelos elementos hlod (glória, fama) e wig (guerreiro). Interpretado como “guerreiro famoso, célebre”. Outra hipótese é o germânico Allwisa, ou seja, “sábio eminente” ou “muito prudente”. 

14º lugar - Mariana - Variação de Maria, significa “relativo a Maria”, como devoção à Virgem Maria. Alguns autores associam a Marianus, família da Roma Antiga, cujo nome deriva de Marius (“de Marte” ou homem, no latim). 

15º lugar - Nicolas – Variação de Nicolau. Significa “o que vence junto com o povo”, do grego Nikólas. São Nicolau (século III) deu origem à lenda do Papai Noel. 

16º lugar - Rafael - Vem do hebraico refa-el, “Deus curou”. É uma referência à cura milagrosa feita pelo arcanjo Rafael ao pai de Tobias, na Bíblia. 

17º lugar - Vinícius - Do nome latino Vinicius, que deriva de vinum (vinho). Também interpretado como “aquele que cultiva uva”. 

18º lugar - Daniel - Significa “Deus é meu juiz”, do hebraico Dan-El. 

19º lugar - Felipe - Variação de Filipe. Do grego philippos, ou seja, “amigo dos cavalos”. 

20º lugar - Gabriela - Feminino de Gabriel, do hebraico Gavri’el, quer dizer “força de Deus”, “homem de Deus” ou ainda “enviado de Deus”. 

21º lugar - Kaíque – Possivelmente do esquimó kayak, tipo de embarcação de madeira. Outros traduzem como “ave aquática”, do tupi. 

22º lugar - Samuel - Significa “aquele a quem Deus ouviu” ou “nome de Deus”, do hebraico Shemu’el. 

23º lugar - Bruno - Do germânico brun, moreno, escuro. O latim brunus tem o mesmo sentido. 

24º lugar - Filipe - Do grego philippos, ou seja, “amigo dos cavalos”. 

25º lugar - Francisco - A origem está na tribo de Franks (do latim francus, ou seja, “homem livre”), que vivia na Germânia e emigrou para a Gália no século IV. Eles deram origem ao povo francês. O nome, por isso, é interpretado como “homem livre” ou simplesmente francês. 

26º lugar - Gabrieli – Variação de Gabriela, que é o feminino de Gabriel. Vem do hebraico Gavri’el, quer dizer “força de Deus”, “homem de Deus” ou ainda “enviado de Deus”. 

27º lugar - Giovanna - Forma italiana de Joana. Feminino de João, quer dizer “Deus é misericordioso” ou “Deus é benevolente” em hebraico. 

28º lugar - Luan – Nome inventado recentemente. Possivelmente uma variação de Luna, que quer dizer lua em latim. 

29º lugar - Miguel - Significa “Deus é incomparável”, do hebraico Mikha-El. Nome do arcanjo que no Antigo Testamento derrotou Satanás, segundo a passagem bíblica. 

30º lugar - Victor - Significa vencedor, do latim victor.






Fonte: Revista Crescer e Baby Center

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cuidados com a pele

Olá mamães, hoje vou postar um pouco sobre os cuidados que se deve ter com a pele durante a gestação. Uma das principais preocupações das mulheres são as temidas estrias que podem aparecer nesse período e conforme a barriga e seios crescem.
Informação importante é sobre as substâncias que não podem ser utilizadas por gestantes de forma alguma pois pode prejudicar mamãe e bebê. São elas: cânfora, uréia acima de 3% e chumbo, que podem estar presentes na maioria de hidratantes e cremes para pernas e pés. Além dessas, existem outros produtos que devem ser retirados pela gestante, tais como: cremes com hidroquinona, ácido retinóico e glicólico, anticelulite e colorações.
A dica então é substituir esses produtos por outros mais leves e em concentrações que não possa afetar o bebê.
Abaixo temos alguns deles, e fica ao critério da mamãe e sugestão médica também.
No meu caso usava diariamente o Óleo de semente de uva e hidratante Nívea. Opções baratas e acredito ter ajudado, pois não tive nenhuma.
Claro que isso depende de cada mulher, então nada de ficar encanada, o importante é estar bem e preparada para o bebê que vem aí!





*Preços atuais de Abril/2013

Fonte: MdeMulher e Claudia

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Aborto Espontâneo

Assunto delicado, e muitas mulheres já devem ter passado por isso. Não sei, mas imagino que seja um momento frustrante e doloroso. Pode não parecer, mas o aborto espontâneo é mais normal do que se pensa.



O que é o aborto espontâneo?
É quando a gestação é interrompida naturalmente, pelo próprio organismo da mulher. Isso deve ocorrer até o quinto mês e o feto não pode ter mais de 500 gramas. Depois desse período e antes do termo (38 semanas), já é considerado morte fetal por prematuridade. O aborto pode ser precoce, quando ocorre até a 12a semana completa, e tardio, entre a 12a e a 20a. Os sintomas mais comuns são sangramentos e dores abdominais e a gestante deve avisar o médico, se isso ocorrer, para que ele avalie a necessidade de exames e procedimentos posteriores, como a curetagem – uma espécie de limpeza do útero, que nem sempre consegue expelir tudo sozinho. 

Por que acontece?
As causas são muitas. Aqueles abortos que ocorrem bem no início da gestação, nas primeiras duas ou três semanas, são muito difíceis de serem diagnosticados. Isso porque é complicado colher qualquer material para exame, já que eles são similares aos da menstruação normal e não precisam de nenhum procedimento posterior em consultório, como uma curetagem, por exemplo. Mesmo assim, cerca de metade de todos os casos de aborto se devem a anomalias cromossômicas, ou seja, embriões que não se desenvolvem bem já nas primeiras etapas da divisão celular e que não têm condições para sobreviver. Dá para falar que é mesmo uma seleção natural. Os outros casos estão ligados a algum problema do organismo da mulher. Entre os mais comuns estão o fator aloimune, quando o corpo rejeita o feto como um organismo estranho e invasor; doenças autoimunes, como lúpus; problemas endócrinos, como a deficiência na produção de progesterona para segurar a placenta; alterações no funcionamento da tireoide; diabetes; miomas uterinos; colo do útero aberto e predisposição à trombose. Alguns fatores podem ser prejudiciais também, entre eles obesidade ou magreza extrema, uso de alguns medicamentos ou drogas, alcoolismo, tabagismo e uma infecção grave no início da gestação. 

Quando é um problema?
É normal que você queira muito saber o que saiu errado. Mas a investigação médica só começa quando o quadro se transforma em aborto de repetição, isto é, por mais de três vezes consecutivas. Antes disso, os casos entram na estatística dos 20% de gestações que não “vingam”. A partir das circunstâncias do aborto, os médicos vão avaliar se o problema está na saúde da mãe ou na do embrião. Neste segundo caso, pode ser preciso também avaliar melhor o parceiro, principalmente se as causas forem relativas a anomalias genéticas, que podem ser acidentais ou estarem ligadas ao DNA tanto do pai quanto da mãe. 

Tem tratamento?
Para a maioria das situações, sim. As causas genéticas têm apoio da reprodução assistida, que pode selecionar embriões ou utilizar doadores de óvulos e esperma saudáveis. O colo do útero aberto pode ser reparado com um procedimento chamado cerclagem, que o fecha com pontos que só são retirados perto do parto. Para quem tem predisposição à trombose, doses de anticoagulante são receitadas. A tireoide também pode ser controlada com medicamentos e a progesterona, reposta. 

É possível evitar que o aborto aconteça?
Não em todos os casos, mas, em especial no que diz respeito ao organismo feminino, existem maneiras de minimizar riscos. Uma das melhores atitudes é manter os exames e as visitas ao ginecologista em dia. Assim, é possível detectar e controlar problemas de diabetes, hipertensão, tireoide, descobrir e tratar miomas e avaliar o colo uterino. Além disso, manter as vacinas de doenças como rubéola em dia e tirar todas as dúvidas sobre algum medicamento que esteja tomando ajudam. 

Se acontecer, quando é possível tentar de novo?
Se o aborto ocorreu nas primeiras semanas e você não precisou fazer curetagem ou outro procedimento, já pode tentar engravidar no próximo ciclo menstrual. Se houver intervenções médicas, é aconselhável esperar cerca de três meses ou após ter dois ciclos completos regulares. Pense também se você e seu parceiro estão lidando bem psicologicamente com a questão e não hesite em pedir ajuda e conselhos ao seu médico.

Fonte: Revista Crescer

terça-feira, 23 de abril de 2013

Pré-Natal e Exames

O pré-natal é o acompanhamento que se faz desde a descoberta da gravidez até o nascimento do bebê. Normalmente até a 28ª semana é recomendado uma consulta a cada quatro semanas. Da 29ª a 33ª semana, o intervalo diminui para duas, e a partir da 36ª semana, recomenda-se a visita ao médico semanalmente. Claro que, tudo isso vai depender do tipo de gestação, se apresenta risco ou não, e de cada mulher. Para observar se tudo está bem com mamãe e bebê, é necessário a realização de vários exames durante a gestação. 




Primeiro Trimestre
A primeira bateria de exames após descobrir a gravidez avalia o organismo da mãe, exames comuns para a maioria das gestantes.
  • Hemograma Completo - Detectar a ocorrência de anemia
  • Glicemia - Identifica a presença de açúcar e diagnostica a diabetes
  • Tipagem Sanguínea - Identifica o tipo sanguíneo, caso haja necessidade de intervenção cirúrgica, e verificar a compatibilidade de RH entre mãe e filho.
  • Sorologia - Identifica doenças como sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola, hepatite, citomegalovírus.
  • Urina - Avalia a presença de algum tipo de infecção, que se não curadas, pode antecipar o parto ou provocar aborto.
  • Parasitológico de Fezes - Identifica a presença de protozoários ou parasitas que possam provocar anemia gestacional.
  • Papanicolau - Exame realizado para detectar câncer de colo do útero
  • Ultrassonografia - A primeira normalmente é a endovaginal, para verificar o número de embriões, a localização da gravidez, idade gestacional e batimentos cardíacos. A partir da 17ª semana, pode-se descobrir o sexo do bebê.
  • Ultrassonografia tridimensional(3D) - Pode ser feita a partir da 11ª semana.
  • Translucência nucal - Examina a espessura da nuca do bebê, é realizada entre 10ª e a 14ª semana.

Segundo Trimestre
  • Ultrassom morfológico - Exibe detalhes das estruturas anatômicas do bebê. Verifica-se a formação do cérebro, órgão digestivos e coração. Também mede a cabeça e o fêmur, para garantir que ele esteja crescendo dentro do esperado.
  • Ecocardiografia fetal - Avalia o sistema cardíaco do feto. Realizado em mulheres que possuem histórico familiar de doenças cardíacas congênitas

Terceiro Trimestre
  • Ultrassom dopplerfluxometria - Avalia o crescimento, peso do feto, líquido amniótico e a maturidade da placenta. Também verifica se os nutrientes estão passando corretamento da mãe para o filho.
  • Coleta de material - Coleta de material da vagina para verificar a presença da bactérias Streptococcus, que pode ocasionar uma infecção no recém-nascido.
  • Pressão sanguínea da mãe - Normalmente é verificado a pressão da mãe em toda consulta do pré-natal, para evitar a pré-eclâmpsia.
  • Cardiotocografia fetal - Checa a movimentação do bebê, batimentos cardíacos e a atividade uterina, registrando-se as contrações. Realizado a partir da 34ª semana.

Lembrando que a realização de alguns exames depende de cada gestação e cabe ao médico indicar e realizá-los da forma que achar necessária.
Espero ter ajudado as mamães de alguma forma e aguardem o próximo post! 


Fonte: Folha Online e Mulher Uol


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Menino ou Menina?

A gente descobre que está grávida e agora a principal curiosidade é o sexo, já começamos a imaginar o enxoval, olhar as vitrines das lojas de bebê, e a ansiedade toma conta em cada ultrassom, mas se quer saber o quanto antes o sexo saiba que existem exames que podem comprovar.



Chamado de exame de sexagem fetal, o teste é capaz de detectar a presença ou não do DNA do cromossomo Y (masculino) no sangue da mãe que, por ser mulher, só conta com o cromossomo X.
De acordo com o obstetra dr. Mário Burlacchini, responsável pelo Serviço de Medicina Fetal do Fleury Medicina e Saúde, a taxa de acerto desse exame é de 99% e o resultado sai em apenas cinco dias. 
— No caso de gêmeos, se não for encontrado o cromossomo Y é possível dizer que os bebês são do sexo feminino. Mas, se o Y aparecer, não conseguimos afirmar se um ou os dois bebês são meninos.
Apesar de o exame de sexagem fetal não trazer riscos para a saúde de mãe e filho, a desvantagem é que o teste está disponível apenas na rede privada e para matar a curiosidade é preciso desembolsar cerca de R$ 600,00.
Mais do que descobrir o sexo, a obstetra dra. Rita de Cássia Sanchez de Oliveira, chefe do Setor de Medicina Fetal do hospital Israelita Albert Einstein, avisa que o exame também serve como diagnóstico de doenças.
— Existem algumas doenças congênitas que acomentem apenas as meninas e, se detectadas de forma precoce (antes de 12 semanas), podem ser tratadas durante a gestação.
A médica explica que a análise da placenta (biópsia de vilo corial) e do líquido amniótico (aminiocentese) são outros exames que, embora sejam realizados para detectar doenças genéticas, também respondem se o feto é menino ou menina, pois analisam todos os cromossomos, inclusive os sexuais.
— Geralmente, eles são feitos com 11 semanas, mas por apresentarem risco de até 1% de aborto, só são recomendados para mães ou bebês com fatores de risco.
Método tradicional
Disponível na rede pública de saúde, o ultrassom é o método mais popular para identificar o sexo do bebê. O problema é que para “desvendar esse segredo” os futuros papais precisam esperar até o início do quarto mês de gestação (16 semanas).
Segundo a dra. Rita de Cássia, só nesse período é possível identificar com certeza a diferença nos órgãos genitais.
— Antes disso, no ultrassom morfológico realizada com 12 semanas, o médico até consegue dar um palpite, mas a probabilidade de acerto é de 90%. Como os grandes lábios e escroto ainda não estão formados, nos baseamos na posição do fálus — estrutura que dará origem ao pênis ou clitóris.
A especialista brinca que “por ser apenas uma opinião não é recomendado começar a fazer o enxoval”. A mesma cautela, segundo ela, precisa ser adotada com o teste de urina comercializado em farmácias. Com a também promessa de identificar o sexo, o exame custa, em média, R$ 150,00.
— O exame pode ser feito a partir de 10 semanas, mas a chance de acerto é de apenas 60%.
Para as mamães que preferem palpitar sobre o sexo com base no formato da barriga e do nariz (arredondado ou pontudo), assim como na coloração da linha que se forma próxima ao umbigo, os especialistas avisam que isso é mito.
— Embora não tenhamos comprovação científica sobre essas crenças, nada impede os pais de sonhar, só não vale fazer o enxoval rosa ou azul.


Fonte: Notícias R7